As mulheres que trabalham em período integral em empresas dos Estados Unidos ganham em média 79 centavos para cada dólar que os homens recebem, de acordo com o U.S. Census Bureau (agência governamental encarregada pelo censo nos Estados Unidos). Na Delta, não há praticamente desigualdade salarial: em cargos administrativos, as mulheres recebem 98% do salário recebido pelos homens e há paridade estatística entre homens e mulheres que trabalham por escala na linha de frente da Delta, lidando diretamente com os clientes. 

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Os líderes da empresa dizem que a companhia aérea não estará satisfeita enquanto não acabar com a desigualdade entre todos os seus funcionários.

“A paridade de remuneração geral da Delta entre homens e mulheres é quase perfeita para todos os seus 80 mil funcionários. Excluindo os funcionários que trabalham por escala, que estão verdadeiramente em 100% de paridade, estamos nos 98%”, disse Joanne Smith, vice-presidente executiva e diretora de Recursos Humanos. “Embora estejamos bem acima da média nacional, não estaremos satisfeitos até acabar com a desigualdade salarial. ”

A desigualdade salarial entre homens e mulheres ganhou destaque nos mundos dos negócios, política e esportes.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez seu último esforço para melhorar a igualdade salarial em janeiro, propondo uma nova regulamentação que obrigasse as empresas a informar seus dados de remuneração discriminados por gênero, raça e etnia. O tópico surgiu repetidamente durante a disputa presidencial. Em março, cinco jogadoras do time nacional de futebol dos Estados Unidos abriram um processo de discriminação salarial contra a U.S. Soccer Federation (Federação de Futebol dos Estados Unidos). No começo de abril, 100 empresas de Boston anunciaram seu compromisso de acabar com a desigualdade salarial.

A diferença de remuneração afeta profundamente as mulheres. Ao longo de uma carreira de 40 anos, a diferença custa às mulheres mais de US$ 430 mil, de acordo com um estudo recente feito pelo National Women’s Law Center. 

“A remuneração igualitária entre homens e mulheres é uma prioridade importante para a Delta”, disse Letty Ashworth, diretor de Diversidade Global da Delta. “O sucesso de longo prazo da Delta está diretamente relacionado ao ambiente de trabalho diversificado, onde nossas diferenças nos tornam mais fortes e nos encorajam a nos desafiarmos. As mulheres são uma grande parte disto”.

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