A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) compartilhou nesta semana os resultados de um estudo que constatou que o RFID, identificação por rádio frequência, poderia reduzir o número de bagagens extraviadas em 25% até 2022.

E o aprimoramento no desempenho de manuseio de bagagens já está disponível para os clientes da Delta. Atualmente, a companhia aérea é a única a ter implementado a solução de rastreamento de bagagens RFID em uma escala global. A Delta iniciou a implementação de etiquetas com RFID em todo o mundo no início deste ano, o que possibilitou que a empresa aérea rastreasse as bagagens com maior visibilidade.

A Delta utiliza as etiquetas de bagagens em todos os destinos onde opera. A equipe de Atendimento ao Cliente em Aeroportos da Delta possui dispositivos que as escaneiam sem a utilização das mãos em 25 estações e, nos próximos meses, este número subirá para 84. Estes aeroportos são responsáveis por mais de 85% de todas as bagagens que são transportadas pela Delta.

“Nós estamos investindo no RFID para aprimorar ainda mais nossos índices de manuseio e a experiência do cliente. A tecnologia RFID nos oferece informações mais precisas por toda a jornada da bagagem”, disse David Hosford, gerente de estratégia de manuseio de bagagens da Delta, no comunicado divulgado pela IATA.

O estudo, conduzido pela empresa de TI, SITA, apontou que uma solução global de RFID poderia oferecer uma economia de US$ 3 bilhões para a indústria aérea nos próximos sete anos. Para os clientes, o RFID significa assegurar que a bagagem certa está embarcada no voo correto. A IATA esclarece que a tecnologia oferece suporte à Resolução 753 da organização, que exige que as companhias aéreas rastreiem todos os itens de bagagem do começo ao fim da viagem até 2018.

Andrew Price, responsável pelas operações globais de bagagens da IATA, disse no comunicado, “Nos últimos anos, temos trabalhado mais para que as companhias aéreas introduzam a tecnologia RFID e se beneficiem desse maior controle no manuseio de bagagens. Isto incluiu testes e, é claro, a implementação da Delta Air Lines. Os avanços na tecnologia e os grandes benefícios proporcionados para a indústria aérea fez com que a IATA voltasse a examinar e explorar os benefícios do RFID hoje”.

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