Para explicar a ameaça que as companhias aéreas estatais subsidiadas do Golfo representam para a Delta, para a indústria aérea dos Estados Unidos e para milhões de empregos, a empresa produziu nesta semana um vídeo para seus funcionários com as perspectivas dos empregados e executivos da Delta, assim como de especialistas no comércio, economia e aviação.

Gulf carriers film collage

O vídeo é o mais recente esforço na campanha da companhia aérea para pressionar autoridades do governo em Washington a assegurar condições de igualdade para as companhias aéreas norte-americanas e aplicar os acordos de Céus Abertos com os Emirados Árabes Unidos e com o Catar. Dezenas de funcionários da linha de frente da Delta visitaram Washington D.C. durante os últimos meses para pedir ao Congresso que atue. Os líderes de diversos estados enviaram cartas pressionando a administração Trump a cumprir estes acordos.

A Delta está entre as várias companhias aéreas e sindicatos que fazem parte da Associação para Céus Abertos e Justos, que afirmou que Emirates Airline, Etihad Airways e Qatar Airways recebem bilhões de dólares em subsídios de seus governos todos os anos, mais de US$ 50 bilhões desde 2004, utilizados para expandir rapidamente suas frotas e operações globais, independentemente de sua rentabilidade. Os subsídios prejudicam a indústria aérea dos Estados Unidos e os trabalhadores norte-americanos. Na verdade, para cada voo internacional que as companhias aéreas norte-americanas são obrigadas a encerrar devido à expansão das companhias aéreas do Golfo, os economistas estimam que são perdidas mais de 1.500 vagas de empregos nos Estados Unidos.